domingo, 28 de março de 2010

Surfistas invandem o Pará atrás da Pororoca




Fenômeno forma ondas que podem chegar até 50 km/h






Atletas de todo o Brasil estão desde de ontem em São Domingos do Capim, litoral do estado do Pará, para mais um campeonato de surf na pororoca. A palavra que significa"estrondo grande", forma onda na foz de grande rios, com velocidade de 30 a 40 km/h, isto acontece, devido o encontro com águas correntes contrários do rio.O campeonato que está na sua 12ª edição, terá uma nova modalidade, a de bodyboard, pra enlouquecer mais ainda os amantes deste esporte pra lá de radical.
Pra quem não sabe, a pororoca não acontece só no Brasil. França, Inglaterra, Bangladesh e China também são agraciadas com este fenômeno. Só que lá tem outro nome: Mascaret, Bore, Macaréu e Cager, respectivamente.

Eu já fui e posso garantir que é fantástico!!

Lane Nakasone / Foto: Arquivo




Vôley de Praia 2010


Circuito Banco do Brasil começa no sábado em Campo Gandre/MS

Á partir do dia 7 de abril, o circuito retona à capital para a alegria da galera que curte vôley. Os jogos acontecerão na arena montada no Parque dos Poderes e contarão com as melhores duplas masculinas e femininas do país.
No primeiro dia, sexta -feira (7/04), será o realizado o Torneio Qualifying das 9h ás 17h e depois das 18 ás 22h. No sábado(08/04), continuará o torneio pela manhã e tarde, e de noite terá as semifinais á partir das 18h. No domingo serão disputados as finais pela parte da manhã com previsão de inicio ás 9h.
O torneio contará com uma série de atividades realizadas pelos atletas. Vamos prestigiar moçada, depois não vale reclamar que CAMPO GRANDE não tem atração esportiva!
Lane Nakasone
Foto: Roberto Medeiros/CBV

quarta-feira, 10 de março de 2010

Eva Regina: emoções na carreira e o apoio ao esporte

Dentre vários momentos marcantes na carreira, Eva Regina destaca três. O primeiro foi quando cobriu o jogo Palmeiras e Cene. Ela conta que estava muito perto do gramado e de todos os jogadores, e, por isso, foi difícil fazer uma cobertura imparcial. “Ali, eu não era torcedora, tinha que ser a repórter”.
O segundo foi na cobertura do Campeonato Brasileiro, no jogo Palmeiras e Corinthians. O Palmeiras começou perdendo, o Marcos foi expulso, era uma angústia para a jornalista. “Também não podia ser torcedora, e sim repórter. Não podia passar meu sentimento, porque quem estava ouvindo o rádio queria a informação”. E, por último, a cobertura do jogo da Seleção Brasileira contra a Venezuela. O Morenão estava lotado. “É muito emocionante, principalmente pra gente que está sempre no estádio e, geralmente, vê poucas pessoas no nosso campeonato”.
Para a jornalista, a questão da falta de apoio ao esporte é um problema que existe em todo o Brasil, e não só em Mato Grosso do Sul. “É um assunto complicado. Em outros países, como Estados Unidos, você vê investimento. Aqui, falta investimento tanto do setor público quanto privado”.
Eva Regina acredita que a melhor forma de tirar as crianças das ruas, evitando a criminalidade, é investindo no esporte. “Educação e esporte são muito importantes”. A jornalista finaliza:“Vamos investir. Vão ter as Olimpíadas no Rio de janeiro. Então, vamos preparar nossos atletas”.

Adriana Queiroz

Eva Regina: ícone do Jornalismo Esportivo em Mato Grosso do Sul

“Vou ser a primeira mulher narradora do Brasil”, brinca a jornalista

Eva Regina é repórter da TV Brasil Pantanal, onde faz o programa “No tempo da bola” e também tem um programa esportivo na Rádio Cultura AM. Ela é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pós-graduada em Imprensa Esportiva.
Dentre vários trabalhos na área do jornalismo esportivo, trabalhou um ano na Rádio Transamérica no programa “Papo de Craque”.
Destaque em Mato Grosso do Sul por ser uma das poucas mulheres que trabalham com jornalismo esportivo no estado, Eva Regina, além de repórter, já foi comentarista e brinca: “Vou ser a primeira mulher narradora do Brasil”.
Ela nasceu em Maringá, mas mora desde pequena em Campo Grande. Sempre gostou muito de esporte, revela que era uma criança que adorava assistir competições, principalmente jogos de futebol. Esse interesse pelo esporte surgiu por influência do pai e dos irmãos. “Eu tenho 3 irmãos mais velhos, então eles eram minha referência. Eu ia muito ao estádio”. E foi nessa época, que surgiu o amor pelo Palmeiras. “Meu pai era palmeirense, a paixão veio de berço”. O interesse pelo jornalismo também não demorou a aparecer. “Desde criança, gostava muito de escrever, de relatar algum fato do meio esportivo”.
Mas não foi fácil conquistar a confiança das pessoas. A situação era complicada, principalmente quando Eva Regina estava nos estádios. “Muita gente ficava olhando e falando: e essa menina, aí?”. Ela lembra um fato que marcou essa fase de desafios na cobertura esportiva. “Uma vez estava cobrindo um jogo e um rapaz perguntou sobre o gol. Expliquei que tinha sido cruzamento etc. Depois de um tempo, eu vi o rapaz fazer a mesma pergunta a outro homem. Ou seja, ele não confiou na minha informação”. Mas depois de muita experiência e trabalho, hoje, as pessoas e os jornalistas, além de respeitá-la, sempre ligam para pedir informações.
A jornalista avisa que, a mulher que quiser trabalhar nesta área, precisa gostar muito e entender um pouco ou, pelo menos, buscar acompanhar o que está acontecendo. Além de ter muita coragem, para enfrentar os desafios. “Você tem que provar muito, e a mulher no esporte não pode errar, se o homem errar, tudo bem”.
Mas ela explica que, independente de qualquer coisa, para trabalhar com jornalismo esportivo é preciso estar sempre bem informada, ter fontes confiáveis, muita atenção e cuidado, pois cada hora pode mudar alguma coisa, o técnico, um jogador.

Adriana Queiroz

terça-feira, 9 de março de 2010

Campeonato de natação na Mace

A competição de natação que aconteceu no último sábado, 6 de março, no Poliesportivo da Mace contou com a participação de atletas do Rádio Clube Mace, Dom Bosco, Funlec e Associação de Pais e Amigos da Natação (AIPAN). Competiram atletas feminino e masculino de várias categorias, de 25 a 200 metros, desde pré-mirim até sênior.

Da torcida ouviam-se muitos gritos e assovios fortes. Em alguns momentos, pessoas ficaram em pé para acompanhar melhor a disputa dos atletas na piscina. Companheiros de equipe, técnicos, amigos, familiares e pais não queriam perder uma braçada sequer. De vez em quando, saia um emocionante “Valeu filho!”.

A professora de educação física, Eliane Menezes, veio torcer pela sobrinha Gabriela Menezes, de 11 anos. Eliane conta que o apoio ao esporte vem de toda família, inclusive do pai de Gabriela, que é nadador profissional. “A natação teria que ser o primeiro esporte que a pessoa deveria aprender, até por questão de sobrevivência”, explica a professora. Para Eliane, a participação de Gabriela na equipe de natação proporcionou saúde, disciplina, melhor alimentação e comportamento, além da socialização e intercâmbio.

Adriana Queiroz e Élida Monteiro

Natação para todas as idades

Aos 72 anos, a competidora Terezinha Witt do Amaral esbanjou saúde na piscina. Ela pratica natação há 16 anos, por incentivo dos netos. ”Meu neto mais novo chegava nas aulas de natação, começava a chorar e dizia que só entrava na piscina se eu entrasse junto”, lembra Terezinha. Hoje, a nadadora participa de todas as competições, não só de Campo Grande, mas das estaduais. E ainda nadou no Campeonato Brasileiro de Natação, no ano passado.

Para manter todo esse fôlego, Terezinha nada 3000 metros todos os dias no Rádio Clube Mace. O neto mais novo, Eduardo Billo, hoje é professor de educação física e técnico de uma equipe de natação em Curitiba (PR). O incentivo do neto para que ela continue praticando o esporte ainda existe. “Ele vai me ligar mais tarde, para saber como fui na competição de hoje”, revela sorrindo.
Ricardo Lago, 17 anos, treina no Rádio Clube Mace. Há 10 anos praticando natação, ele conta que não foi influenciado por ninguém da família. “É que eu sempre nadei bem melhor que os outros”. Mas, apesar do talento, Ricardo não pretende seguir carreira profissional. “É só um hobby mesmo”.

Já Fernanda Silva, 18 anos, foi uma das campeãs, chegou em 1º lugar na prova dos 200 metros. Por incentivo dos pais, Fernanda começou a nadar aos 5 anos. Hoje, ela é nadadora profissional e pretende se formar em educação física. Nos campeonatos que participa Fernanda é patrocinada pela Universidade Santa Cecília, de Santos (SP). Ela lamenta a falta de investimento no esporte de Mato Grosso do Sul. “Não dá para seguir carreira profissional com o apoio daqui, do estado”. Dentre as competições que já participou estão: Maria Lenk (Rio de Janeiro), Finkel (Florianópolis) e vários Campeonatos Brasileiros.

Adriana Queiroz e Élida Monteiro

segunda-feira, 8 de março de 2010

Abertas inscrições para curso de árbitro de futebol 7 society

Estão abertas as inscrições para o IV Curso de Formação para Árbitros e Representantes do Futebol 7 Society 2010. Os interessados terão até o dia 12 de março de 2010 para se inscrever.
Os candidatos deverão ter no mínimo 18 anos de idade e levar uma foto 3x4 atualizada no ato da inscrição. As vagas são limitadas. O curso terá aulas teóricas e práticas de segunda a quinta-feira, no período noturno, com custo de oitenta reais por aluno. O início das aulas será no dia 15 de março de 2010, às 19 horas.
O curso terá duração de 60 horas aula e aqueles que atingirem a média mínima exigida pela Confederação Brasileira de Futebol 7 Society, vão ingressar na segunda etapa do curso que será através da prática acompanhada/remunerada, encerrando o curso em dezembro de 2010.
O curso é uma realização da Escola Estadual de Formação de Oficiais da Arbitragem do Futebol 7 Society, Federação de Futebol Society de Mato Grosso do Sul (FF7MS) e Clube do 7.
Mais informações ou inscrições pelos telefones (67) 3025-5112, 9218-3675 ou 3346-3643.

Adriana Queiroz