sábado, 3 de abril de 2010

Respeito e comprometimento

Um atleta, independentemente da modalidade em que atua, está associado às expectativas de vitória de toda uma nação, no nosso caso, a brasileira.

Sua vida, mesmo fora das “arenas” do esporte, acaba nos chamando a atenção, e alguns atos acabam gerando polêmicas. É quase impossível separar a figura do atleta – aquele que acompanhamos em suas vitórias e derrotas – do cidadão normal, com deveres, direitos e privacidade.

O atleta não deve ser visto como um Deus, algo intocável e perfeito. O atleta comete erros, como toda pessoa, mas precisa ter comprometimento com aquilo que faz, deve respeitar a população de um país, que deposita suas expectativas nele, que lhe deseja sorte antes das competições. São torcedores que vibram e choram a cada vitória; que choram no momento de cada derrota, mas que não deixam de acreditar naquele “ídolo”.

Não é por acaso que, de quatro em quatro anos, nações do mundo param para acompanhar e torcer por seu país, representado por “homens” em campos de futebol; e, mesmo à distância, vibram e se emocionam.

O atleta precisa amar aquilo que faz, dedicar-se, ser honesto consigo, saber seus limites. E o principal: saber quando parar, para guardar seus momentos de heroísmo.

Dayane Leice Souza Garcia (dayaneleice@gmail.com)