sábado, 26 de setembro de 2009

Onde já se viu isso? No Qatar e no Mineirão, já.

No futebol, esporte regulado pela FIFA, a figura do árbitro também faz parte do olhar do torcedor. Uma partida de futebol também conta com a presença de mais dois árbitros assistentes, também conhecidos como bandeirinhas, e com um quarto árbitro (ou árbitro reserva).
Cada partida é dirigida por um árbitro central, que tem autoridade total para fazer cumprir as regras do jogo para o qual tenha sido designado. O árbitro pode modificar sua decisão, unicamente, quando percebe que é incorreta ou, se o julgar necessário, conforme uma indicação por parte de um árbitro assistente, sempre que ainda não tenha reiniciado ou terminado a partida. E é justamente ai que mora o perigo. A revolta. O despreparo e a falta de respeito. Como se pôde ver no último dia 12 de setembro, o árbitro suíço Massimo Busacca urinou em campo, durante um jogo no Qatar. Antes de uma cobrança de escanteio, na partida entre Al-Gharafa, time de Juninho Pernambucano, e Al-Khor, ele, disfarçadamente, fez suas necessidades perto da grande área. Mas, ele até que foi educado e pediu desculpas depois da partida, dizendo que estava muito apertado. A pergunta que fica no ar é: será que não dava para esperar um pouco e livrar o público do constrangimento e a grama dessa tortura?
O fato marcou o mundo árabe, já que eles estavam em Ramada, feriado religioso mulçumano. Não se sabe se ele vai ser processado ou não.
Outro caso foi no jogo Palmeiras e Cruzeiro, realizado no dia 24 de setembro. Ficou evidente que o árbitro Evandro Rogério Roman deixou de marcar três pênaltis para o Cruzeiro. Ele foi punido e ficará afastado por 30 dias dos jogos do campeonato promovido pela CBF.
Nesta quarta-feira, o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, assinou carta destinada à imprensa, demonstrando toda a sua indignação com a atuação do árbitro.
Pois é, os problemas com a arbitragem são mais freqüentes do que imaginamos e estão aí quase todos os dias, para serem questionados e supervisionados por nós: torcedores!

Élida Monteiro