sábado, 3 de outubro de 2009

Assessores realizam trabalho contagiante

Jornalistas têm que ter muita disposição e amor pelo automobilismo

Dia 2 de outubro. Tarde quente de primavera em Campo Grande. Eu estava no Autódromo Internacional de Campo Grande, ansiosa para acompanhar os treinos dos pilotos da Stock Car, na sua oitava etapa, pela copa Nextel. Para saber um pouco de como é a rotina das equipes e, mais precisamente, de como trabalha um assessor de imprensa no automobilismo.

Equipes agitadas e um barulho ensurdecedor dos carros na pista. Tudo muito bem organizado para que não houvesse problemas no dia da corrida, que acontece no domingo, dia 4. Segundo os pilotos, se algum problema tem que acontecer que aconteça ali, naquela hora.

Vários carros, ônibus, motocicletas, pessoas caminhando rápido. Um clima de preparação. Cada um dando o seu melhor dentro da equipe, para que, no fim, tudo dê certo. Esperando sempre que seu piloto vença a prova.

Os pilotos saem cansados dos treinos. Correr em alta velocidade gasta muita energia, já que, dentro dos carros, a temperatura em dias quentes passa de 50 graus. Como no carro do piloto Alceu Feldman, em que a temperatura chegou a 60 graus hoje.

Alceu se prepara muito bem fisicamente. Alimenta-se a cada 4 horas e ingere muito líquido para ter desidratação depois da corrida.

Na sala de imprensa, não é muito diferente. Agitação é o que não falta. São vários assessores trabalhando para que seus clientes estejam satisfeitos com seu trabalho.

E por falar em trabalho, isso também não falta. Os assessores trabalham muito, muito mesmo. Fazendo vários relises, usando muito a criatividade e disposição. Ligando para os jornais, conectados a todo o momento com a internet, um ferramenta de trabalho indispensável.

Como as provas já têm datas e locais predefinidos, o assessor também se programa com seu calendário anual. Geralmente, os jornalistas assessoram vários pilotos, em várias competições. Por isso, algumas vezes, em um final de semana, ocorrem duas corridas. E, então, como eles fazem? Desdobram-se. Contratam freelancers para ajudá-los. E como já disse, usam a internet “para estar em vários locais de prova ao mesmo tempo”.

Em relação à família e vida social, segundo eles, sempre dão um jeitinho de ter tempo.

Mas é a paixão pelo esporte que move esses profissionais.

Todas as pessoas com quem falei foram muito receptivas e atenciosas. Senti-me muito feliz por estar lá e conhecer um pouco mais daquele universo.

O que ficou claro é o amor que eles têm pelo automobilismo, pelo ronco dos motores e, principalmente, pela bandeirada final.

Élida Monteiro